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Há, portanto, as partes que sustentam materialmente o Corpo; as partes que defendem o Corpo e fazem reinar a ordem; há as partes que conduzem ao Bem e à Verdade mediante o Belo, e afastam do mal e do falso mediante o horroroso [4]; partes que nutrem intelectualmente o Corpo, e o conduzem ao Bem, ao Belo e ao Verdadeiro; partes que se dedicam inteiramente à prática do Bem, do Belo e do Verdadeiro, e vivem o perfeito amor, que é o resultado do desapego do mundo e do apego ao divino, seja na intimidade solitária com Deus, seja na intimidade obtida através da vida do amor ao próximo, nutrindo o Corpo com suas especiais orações, penitências e obras de caridade, compartilhando seus méritos e a Graça de Deus na Comunhão dos Santos; partes que, por fim, fazem parte do Corpo docente, e nutrem o Corpo com a Graça Sacramental, o Santo Sacrifício da Missa e conduzem as almas à vida eterna.
Sua finalidade comum é conhecer, amar e servir a Deus nesta vida, e depois desfrutá-Lo eternamente no Céu. Sua ação comum é a vida na caridade. E em certa medida, todos devem ter algo do outro. Seria sem mérito fazer algo sem ser para a honra de Deus (mesmo que fosse um bem), desconhecendo-a; e seria a condenação conhecer e não fazer.
Aqui, todos estes buscam e se dirigem à Sabedoria, através do exercício de sólidas virtudes e da presença nos meios dispensários da Graça Santificante, isto é, os Sacramentos e a Oração.
A Ciência e o Bem se comunicam de modo íntimo em suas raízes, como já citamos. São absolutamente inseparáveis. Porém, a vivência do Bem supera a dedicação ao conhecimento. Mas é a união dos dois que representa o ideal, que supera qualquer coisa. A Verdade que não é posta em prática não germinará no coração, e fugirá de sua posse tão rápido quanto um piscar de olhos, pois a Verdade só serve aos seus escravos [5], e não há nada que a Verdade ame mais do que o Bem.
Nada impede, também, que um homem tenha mais do que um destes chamados. Não foi Tomás sacerdote, frade e doutor?
Cada um que se prive de usar seus dons e realizar a sua Vocação, priva não só a si mesmo, mas, sendo parte do Corpo, priva todas as partes da sua contribuição, prejudicando talvez mortalmente não só aos demais membros, privando-os do alimento necessário e impedindo outros homens de se juntarem ao Corpo, mas privando o próprio Jesus Cristo, Cabeça, de seu direito eterno e infinito sobre a nossa vida, nossos bens, nossos dons, nossas funções e da nossa Vocação. É privar a Deus daquilo que ele tem direito. É privar a Deus de seus instrumentos, pelos quais ele realiza neste mundo a sua obra. Aquele que recusa a observância ou mesmo a aceitação de sua missão, nega a Deus o que lhe é devido. Priva o próprio Cristo da sua extensão e da sua ação. [6]
Essa é a responsabilidade daqueles que levam o distintivo de católicos. Essa é a realidade de todos aqueles que foram lavados pela água.
Em síntese, usar seus dons, isto é, sermos nós mesmos com aquilo que há em nós das dádivas celestes — e que compõem o verdadeiro eu — e buscar a plena realização deste eu, ao cumprir o chamado de Deus, constitui ser um membro do Corpo de Cristo, ser uma extensão do Cristo, e um membro através do qual a Cabeça difunde as suas bonanças e maravilhas às suas criaturas.
---
4. Prof. Carlos Nougué, Da Arte do Belo.
5. Pe. A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual, cap. I, A Vocação Intelectual.
6. Pe. A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual, cap. I, A Vocação Intelectual.
Arthur Bisotto GafforelliHá, portanto, as partes que sustentam materialmente o Corpo; as partes que defendem o Corpo e fazem reinar a ordem; há as partes que conduzem ao Bem e à Verdade mediante o Belo, e afastam do mal e do falso mediante o horroroso [4]; partes que nutrem intelectualmente o Corpo, e o conduzem ao Bem, ao Belo e ao Verdadeiro; partes que se dedicam inteiramente à prática do Bem, do Belo e do Verdadeiro, e vivem o perfeito amor, que é o resultado do desapego do mundo e do apego ao divino, seja na intimidade solitária com Deus, seja na intimidade obtida através da vida do amor ao próximo, nutrindo o Corpo com suas especiais orações, penitências e obras de caridade, compartilhando seus méritos e a Graça de Deus na Comunhão dos Santos; partes que, por fim, fazem parte do Corpo docente, e nutrem o Corpo com a Graça Sacramental, o Santo Sacrifício da Missa e conduzem as almas à vida eterna. Sua finalidade comum é conhecer, amar e servir a Deus nesta vida, e depois desfrutá-Lo eternamente no Céu. Sua ação comum é a vida na caridade. E em certa medida, todos devem ter algo do outro. Seria sem mérito fazer algo sem ser para a honra de Deus (mesmo que fosse um bem), desconhecendo-a; e seria a condenação conhecer e não fazer. Aqui, todos estes buscam e se dirigem à Sabedoria, através do exercício de sólidas virtudes e da presença nos meios dispensários da Graça Santificante, isto é, os Sacramentos e a Oração. A Ciência e o Bem se comunicam de modo íntimo em suas raízes, como já citamos. São absolutamente inseparáveis. Porém, a vivência do Bem supera a dedicação ao conhecimento. Mas é a união dos dois que representa o ideal, que supera qualquer coisa. A Verdade que não é posta em prática não germinará no coração, e fugirá de sua posse tão rápido quanto um piscar de olhos, pois a Verdade só serve aos seus escravos [5], e não há nada que a Verdade ame mais do que o Bem. Nada impede, também, que um homem tenha mais do que um destes chamados. Não foi Tomás sacerdote, frade e doutor? Cada um que se prive de usar seus dons e realizar a sua Vocação, priva não só a si mesmo, mas, sendo parte do Corpo, priva todas as partes da sua contribuição, prejudicando talvez mortalmente não só aos demais membros, privando-os do alimento necessário e impedindo outros homens de se juntarem ao Corpo, mas privando o próprio Jesus Cristo, Cabeça, de seu direito eterno e infinito sobre a nossa vida, nossos bens, nossos dons, nossas funções e da nossa Vocação. É privar a Deus daquilo que ele tem direito. É privar a Deus de seus instrumentos, pelos quais ele realiza neste mundo a sua obra. Aquele que recusa a observância ou mesmo a aceitação de sua missão, nega a Deus o que lhe é devido. Priva o próprio Cristo da sua extensão e da sua ação. [6] Essa é a responsabilidade daqueles que levam o distintivo de católicos. Essa é a realidade de todos aqueles que foram lavados pela água. Em síntese, usar seus dons, isto é, sermos nós mesmos com aquilo que há em nós das dádivas celestes — e que compõem o verdadeiro eu — e buscar a plena realização deste eu, ao cumprir o chamado de Deus, constitui ser um membro do Corpo de Cristo, ser uma extensão do Cristo, e um membro através do qual a Cabeça difunde as suas bonanças e maravilhas às suas criaturas. --- 4. Prof. Carlos Nougué, Da Arte do Belo. 5. Pe. A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual, cap. I, A Vocação Intelectual. 6. Pe. A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual, cap. I, A Vocação Intelectual. Arthur Bisotto Gafforelli -
Todo o católico é em Cristo. Todo o católico age em nome de Cristo.
Dado que existe o Corpo Místico, isto é, a Igreja, e que todos os seus membros são como extensões e partes deste corpo, do qual Cristo é a cabeça, todos somos em Cristo. [1]
Isso significa que, citando Santo Agostinho, se somos o conjunto dos dons que Deus nos deu [2], e, citando o Padre Sertillanges, a Vocação é um chamado divino [3], chegamos na seguinte equação: Deus nos fez com características e talentos específicos e com missões específicas, e devemos realizar essa missão utilizando esses dons em ordem a agir para o maior bem do Corpo Místico e de todo o gênero humano.
Somos em Cristo. Somos parte deste Corpo. Logo, todas as nossas boas ações e batalhas, e o bom uso de nossas qualidades deve ser todo ordenado À busca da maior glória de Deus.
Nossos gestos são como que uma extensão da duração do Corpo Místico. É Jesus Cristo agindo pelas nossas mãos. É Jesus Cristo pregando pela nossa boca.
Ora, um corpo é feito de partes.
É natural e salutar, portanto, que essas partes não sejam todas iguais entre si, embora todas em certo sentido se assemelham, aproximem, e até fluem por um mesmo meio.
A Caridade é, para o Corpo Místico, o que o sangue é para o corpo. Coração, mãos, braços, pernas e tronco todos possuem sangue. Mas cada qual tem a sua finalidade, e difere entre si.
No Corpo Místico, há aqueles chamados à uma vida reta, boa, natural, comum; há aqueles chamados a derramarem seu sangue pela Justiça; há aqueles chamados a edificar pelas artes; há aqueles chamados às profundezas do pensamento, ao cultivo do conhecimento, da ciência, dos primeiros princípios, dos mistérios, e que dedicam sua vida à contemplação de Deus e sua imagem; há aqueles chamados à entrega total de si mesmos ao próximo; há aqueles chamados à solidão, para uma profunda intimidade com Deus e contemplação de seus mistérios; há aqueles chamados à austeridade da pobreza e da mortificação total, voluntária, para se tornarem perfeitos no amor; e há aqueles, finalmente, chamados a serem um Cristo crucificado, a administrarem os meios da Vida e conduzirem todas as demais partes deste Santo Corpo à sua plena realização.
***
1. I Coríntios 12,12–27.
2. “Até nas reflexões modestas sobre pequenas coisas, me alegrava de encontrar a verdade. Eu não aceitava ser enganado, tinha boa memória, tinha facilidade para falar, era sensível à amizade; [...] que havia em tal criatura que não fosse digna de admiração e louvor? Mas tudo isso são dons de meu Deus; não os recebi de mim mesmo; são coisas boas, e o conjunto deles constitui o meu eu” — Santo Agostinho, Confissões, Livro I.
3. Pe. A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual, cap. I, A Vocação Intelectual.
[CONTINUA]Todo o católico é em Cristo. Todo o católico age em nome de Cristo. Dado que existe o Corpo Místico, isto é, a Igreja, e que todos os seus membros são como extensões e partes deste corpo, do qual Cristo é a cabeça, todos somos em Cristo. [1] Isso significa que, citando Santo Agostinho, se somos o conjunto dos dons que Deus nos deu [2], e, citando o Padre Sertillanges, a Vocação é um chamado divino [3], chegamos na seguinte equação: Deus nos fez com características e talentos específicos e com missões específicas, e devemos realizar essa missão utilizando esses dons em ordem a agir para o maior bem do Corpo Místico e de todo o gênero humano. Somos em Cristo. Somos parte deste Corpo. Logo, todas as nossas boas ações e batalhas, e o bom uso de nossas qualidades deve ser todo ordenado À busca da maior glória de Deus. Nossos gestos são como que uma extensão da duração do Corpo Místico. É Jesus Cristo agindo pelas nossas mãos. É Jesus Cristo pregando pela nossa boca. Ora, um corpo é feito de partes. É natural e salutar, portanto, que essas partes não sejam todas iguais entre si, embora todas em certo sentido se assemelham, aproximem, e até fluem por um mesmo meio. A Caridade é, para o Corpo Místico, o que o sangue é para o corpo. Coração, mãos, braços, pernas e tronco todos possuem sangue. Mas cada qual tem a sua finalidade, e difere entre si. No Corpo Místico, há aqueles chamados à uma vida reta, boa, natural, comum; há aqueles chamados a derramarem seu sangue pela Justiça; há aqueles chamados a edificar pelas artes; há aqueles chamados às profundezas do pensamento, ao cultivo do conhecimento, da ciência, dos primeiros princípios, dos mistérios, e que dedicam sua vida à contemplação de Deus e sua imagem; há aqueles chamados à entrega total de si mesmos ao próximo; há aqueles chamados à solidão, para uma profunda intimidade com Deus e contemplação de seus mistérios; há aqueles chamados à austeridade da pobreza e da mortificação total, voluntária, para se tornarem perfeitos no amor; e há aqueles, finalmente, chamados a serem um Cristo crucificado, a administrarem os meios da Vida e conduzirem todas as demais partes deste Santo Corpo à sua plena realização. *** 1. I Coríntios 12,12–27. 2. “Até nas reflexões modestas sobre pequenas coisas, me alegrava de encontrar a verdade. Eu não aceitava ser enganado, tinha boa memória, tinha facilidade para falar, era sensível à amizade; [...] que havia em tal criatura que não fosse digna de admiração e louvor? Mas tudo isso são dons de meu Deus; não os recebi de mim mesmo; são coisas boas, e o conjunto deles constitui o meu eu” — Santo Agostinho, Confissões, Livro I. 3. Pe. A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual, cap. I, A Vocação Intelectual. [CONTINUA] -
Senhores, quem aí gosta de ler?
Senhores, quem aí gosta de ler? -
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Mais um dia para louvar a Deus. Rezem a São José nesta Quarta-feira!SALVE MARIA IMACULADA! Mais um dia para louvar a Deus. Rezem a São José nesta Quarta-feira! -
Quantos jovens, que nutrem a pretensão de vir a ser trabalhadores, malbaratam miseravelmente os dias, as forças, a seiva intelectual ou não trabalham, quando lhes sobra tempo de o fazer, ou trabalham mal, caprichosamente, sem saberem o que são, nem para onde querem ir, nem como se anda."
Padre A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual.Quantos jovens, que nutrem a pretensão de vir a ser trabalhadores, malbaratam miseravelmente os dias, as forças, a seiva intelectual ou não trabalham, quando lhes sobra tempo de o fazer, ou trabalham mal, caprichosamente, sem saberem o que são, nem para onde querem ir, nem como se anda." Padre A. D. Sertillanges, A Vida Intelectual. -
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