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Liturgia Diária
Liturgia Diária Tradicional | 16 de Junho de 2025

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📅 Liturgia Diária Tradicional | 16 de Junho de 2025
Memória de São Francisco de Régis, Confessor
"Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus e Deus nele." (1 Jo 4,16)
Nesta segunda-feira, celebramos a memória de São Francisco de Régis, jesuíta francês que dedicou sua vida às missões populares. As leituras nos falam sobre o amor de Deus e a misericórdia que devemos ter uns com os outros.
✝️ Primeira Leitura: 1 João 4, 8-21
🌟 Destaques da Leitura:
- Deus é amor - a essência divina revelada
- O amor encarnado em Jesus Cristo
- O duplo mandamento do amor a Deus e ao próximo
8 Aquele que não ama não conhece Deus, porque Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado seu Filho único, para que vivamos por meio dele.
10 Nisto consiste o amor: não somos nós que amamos a Deus, mas Ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
11 Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros.
12 Ninguém jamais viu a Deus; se amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor está em nós aperfeiçoado.
13 Nisto conhecemos que permanecemos nele e ele em nós: pelo Espírito que ele nos deu.
14 Nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.
15 Quem confessar que Jesus é o Filho de Deus, permanece em Deus e Deus nele.
16 Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus e Deus nele.
17 Nisto se aperfeiçoa o amor conosco: para termos confiança no dia do juízo, pois somos semelhantes a Cristo neste mundo.
18 No amor não há medo. Ao contrário, o amor perfeito lança fora o medo; porque o medo implica castigo.
19 Amamos porque Deus nos amou primeiro.
20 Se alguém disser "Eu amo a Deus" e odiar seu irmão, é mentiroso. Quem não ama o irmão que viu, não pode amar a Deus que não viu.
21 E este é o mandamento que dele temos: quem ama a Deus, ame também ao seu irmão.
📖 Evangelho do Dia: São Lucas 6, 36-42
✨ Versículos Essenciais:
- "Sejam misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai." (Lc 6,36)
- "Não julguem, e não serão julgados; não condenem, e não serão condenados; perdoem, e serão perdoados." (Lc 6,37)
- "Por que repara no cisco que está no olho do seu irmão e não vê a trave que está no seu próprio olho?" (Lc 6,41)
36 Sejam misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.
37 Não julguem, e não serão julgados; não condenem, e não serão condenados; perdoem, e serão perdoados.
38 Deem, e será dado a vocês: boa medida, recalcada, sacudida e transbordante será colocada no vosso regaço; pois a medida que usarem também será usada para medir vocês.
39 Disse-lhes uma parábola: "Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no barranco?"
40 "O discípulo não está acima do mestre, mas todo aquele que for bem instruído será como seu mestre."
41 "Por que repara no cisco que está no olho do seu irmão e não vê a trave que está no seu próprio olho?"
42 "Como poderá dizer a teu irmão 'Deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando há uma trave no teu? Hipócrita! Tire primeiro a trave do teu próprio olho, e então verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
📌 Reflexão: Amor e Misericórdia
As leituras de hoje nos apresentam dois aspectos complementares da vida cristã: o amor e a misericórdia. Na primeira leitura, São João nos revela a essência de Deus - "Deus é amor" - e nos mostra que este amor divino se manifestou concretamente na encarnação e no sacrifício de Jesus Cristo. Este amor não é uma simples emoção, mas uma realidade transformadora que nos insere na própria vida divina: "quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele". No Evangelho, Jesus nos convida a imitar a misericórdia do Pai celestial, evitando julgamentos precipitados e condenações, e praticando o perdão. A parábola do cisco e da trave nos ensina a importância da humildade e do autoexame antes de corrigir os outros. São Francisco de Régis, que hoje recordamos, encarnou perfeitamente estas virtudes em sua vida missionária: movido pelo amor de Deus, dedicou-se incansavelmente ao serviço dos mais pobres e marginalizados, e como confessor, exerceu a misericórdia divina com paciência e zelo pela salvação das almas.
💡 Perguntas para Meditação:
Como o amor de Deus se manifesta em minha vida cotidiana?
Sou misericordioso com os outros como Deus é misericordioso comigo?
🙏 Oração do Dia
Deus de infinita bondade, que fizestes de São Francisco de Régis um apóstolo incansável do Evangelho entre os pobres e marginalizados, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de amar-vos sobre todas as coisas e de manifestar este amor no serviço aos nossos irmãos. Dai-nos um coração misericordioso como o vosso, capaz de perdoar sem limites e de ver em cada pessoa um filho amado por vós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.
👑 São Francisco de Régis, Confessor (1597-1640)
📍 Origem e juventude
Nasceu em 31 de janeiro de 1597, em Fontcouverte, França. Desde jovem demonstrava grande piedade, simplicidade e desejo de servir a Deus. Ingressou na Companhia de Jesus (jesuítas) aos 19 anos.
🙏 Vida religiosa
Foi ordenado sacerdote em 1630. Dedicou sua vida às missões populares na França rural, especialmente entre os camponeses, pobres, doentes e marginalizados. Era um confessor incansável, ouvindo confissões por horas com profunda caridade, paciência e zelo pela conversão dos pecadores.
💬 Estilo de missão
Pregava com clareza, simplicidade e ardor evangélico. Ensinava o catecismo nas vilas mais esquecidas, visitava doentes, cuidava de órfãos e promovia a moral cristã. Enfrentou oposição de anticlericais e até do clero local, mas sempre com humildade.
⚜️ Modelo para Congregados Marianos
É considerado um padroeiro ideal da Congregação Mariana, porque vivia: o amor à Eucaristia, a devoção à Virgem Maria, o espírito de penitência, e o serviço aos mais pobres e humildes. Sua vida inspira os Congregados a unirem oração, ação e disciplina interior.
⚰️ Morte e legado
Morreu no dia 31 de dezembro de 1640, com apenas 43 anos, em Lalouvesc, França, após uma missão desgastante no inverno. Foi canonizado por Clemente XII em 1737. Seu túmulo se tornou local de peregrinação na França.
✨ Frase atribuída a ele
"Que alma poderei hoje salvar para Cristo?"
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