Não temos direito a usar legging
O artigo escrito pela mãe Maryann White, pertubada com o problema da legging usada pelas mulheres até no lugar mais santo que existe - a Missa -, tem alguns problemas que eu gostaria de destacar.
A moda, como é um tema moral, deve ser avaliada pela consciência do católico formada pela Verdade e não por gosto, capricho, vaidade ou qualquer outro vício. Num longo discurso que o Papa Pio XII fez - que deveria ser objeto de atento estudo para TODO católico - ele ensina que a moda não deve ser a tirana, frente à qual nos sucumbimos. É a virtude da modéstia que deve regular a escolha da roupa. E o que é a modéstia? É a virtude que regula todo o compormanto exterior: o comportamento, o andar, o riso... e a veste.
Justamente porque depois do pecado original não temos mais a visão pura do Criador, Ele mesmo não se contentou com folhas de figueira - e jamais se contentará com a legging. Nossa natureza, mesma caída, se torna pelo Batismo templo onde habita Deus e por isso nosso corpo deve ser coberto para se proteger e jamais ser objeto de concupscicência para os outros.
A escolha da veste, segundo ensino milenar e tradicional da Igreja, deve estar de acordo com a dignidade cristã, e a diferença dos sexos. No caso da veste feminina, a veste deve cobrir e não exibir, deve velar e não escancarar, deve elevar e não rebaixar.
Será que não são estas exatamente as palavras que resumem a legging? Ela exibe a forma, ela escancara as partes íntimas feminina e ela rebaixa à mulher a um objeto sexual. Que tragédia moral que chegamos quando na próprio lugar onde é sacrificado o Autor da Pureza exista tanta imodéstia, que é sempre sinal exterior da impureza da alma pois como o Doutor Angélico resume: "o vestuário exterior é sinal da disposição interior.”
Infelizmente fui imodesta até meus 23 ano e lá no fundo eu sabia que aquelas roupas atraiam os olhares dos outros... era a impureza da minha alma que definia o que eu iria vestir. Uma vez convertida por Nosso Senhor, tive vergonha das roupas que usava - ou melhor dos trapos, porque bikini, mini-saia, tomara-que-caia, legguing e calça (sim! ela também marca o corpo e não revela a feminilidade própria da mulher pois é ícone da moda unisex), não podem ser consideradas vestes e sim trapos.
A questão que a mãe coloca é excelente mas ela erra ao dizer que é "direito" da mulher escolher usar este trapo. Não é direito porque a imodéstia não é um direito e sim um vício que, como todo vício, deve ser combatido e em seu lugar deve nascer a belíssima virtude da Modéstia.
São Paulo exorta às cristãs a serem modestas, já leram este trecho da Bíblia, certo?
I Timóteo 2,9-10: "Do mesmo modo, as mulheres, vestindo-se com decência, modéstia e sobriedade, se adornem, não com trançados nos cabelos, nem com ouro, nem com pérolas, nem com roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que fazem profissão de piedade."
E logicamente a veste modeste não pode ser deixado ao critério de cada uma porque senão seriamos protestante e não católicas! Por isso a Santa Igreja, quando percebeu que o Sensus catholicus não era suficiente para que as cristãs usassem roupas modestas, estabaleceu esta norma dada pelo Cardeal Basilio Pompili (Vigário do Papa Pio XI), no dia 4 de setembro de 1928:
"Para que a uniformidade no entendimento (a respeito da modéstia) prevaleça, um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e se mal chega até abaixo dos joelhos folgadamente. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios.
Logicamente a norma não fala de "calça" porque até então era óbvio que esta roupa era masculina e não entrava em nenhum guarda-roupa feminino.
Finalmente, mas não menos importante, é a relação que a veste com respeito ao nosso ser social, pois não vivemos sozinhos em uma ilha. Ensina o Doutor Angélico que a “a modéstia nos gestos e nas vestes é necessária para a honestidade dos costumes.” — Suma Teológica, II-II, q. 169, a. 1
Mais do que nunca, nesta sociedade depravada e decadente (que o Papa Pio XII em seu Discurso para a União da Alta Costura Italiana afirma jamais ser critério para a veste!) precisamos ser luz e sal da terra e a modéstia da nossa veste prega sem precisamos abrirmos nossa boca. Basta você ver uma mulher modesta que seu olhar se eleva ao Criador, ela te diz - sem falar nada! - que ela vale mais que ouro, que ela vale o preciossísimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ela é templo do Deus Altíssimo e que ela tem a vocação de te fazer pensar em Deus simplesmente com a sua presença modesta.
Querida Maryann White, sinto sua dor e compartilho a tristeza de ter que fazer malabarismos para meus sobrinhos não verem mulheres semi-nuas... Precisamos de uma nova geração feminina na qual a modéstia não seja mais uma "modinha passageira", mas fruto de uma conversão profunda, que se arrependa de ter sido tantas vezes instrumentos de satanás mas que agora está resoluta a ser apenas uma digna filha de Deus e escrava de Maria!
Escrevi um e-book que fundamenta, com a Doutrina da Santa Igreja, porque a calça (nenhuma calça!) deve ser usada pela mulher. Se quiser me peçam pelo meu instagram @afelicidadefeminina
Julie Maria
Fonte do artigo da Maryann https://www.ndsmcobserver.com/article/2019/03/the-legging-problem
O artigo escrito pela mãe Maryann White, pertubada com o problema da legging usada pelas mulheres até no lugar mais santo que existe - a Missa -, tem alguns problemas que eu gostaria de destacar.
A moda, como é um tema moral, deve ser avaliada pela consciência do católico formada pela Verdade e não por gosto, capricho, vaidade ou qualquer outro vício. Num longo discurso que o Papa Pio XII fez - que deveria ser objeto de atento estudo para TODO católico - ele ensina que a moda não deve ser a tirana, frente à qual nos sucumbimos. É a virtude da modéstia que deve regular a escolha da roupa. E o que é a modéstia? É a virtude que regula todo o compormanto exterior: o comportamento, o andar, o riso... e a veste.
Justamente porque depois do pecado original não temos mais a visão pura do Criador, Ele mesmo não se contentou com folhas de figueira - e jamais se contentará com a legging. Nossa natureza, mesma caída, se torna pelo Batismo templo onde habita Deus e por isso nosso corpo deve ser coberto para se proteger e jamais ser objeto de concupscicência para os outros.
A escolha da veste, segundo ensino milenar e tradicional da Igreja, deve estar de acordo com a dignidade cristã, e a diferença dos sexos. No caso da veste feminina, a veste deve cobrir e não exibir, deve velar e não escancarar, deve elevar e não rebaixar.
Será que não são estas exatamente as palavras que resumem a legging? Ela exibe a forma, ela escancara as partes íntimas feminina e ela rebaixa à mulher a um objeto sexual. Que tragédia moral que chegamos quando na próprio lugar onde é sacrificado o Autor da Pureza exista tanta imodéstia, que é sempre sinal exterior da impureza da alma pois como o Doutor Angélico resume: "o vestuário exterior é sinal da disposição interior.”
Infelizmente fui imodesta até meus 23 ano e lá no fundo eu sabia que aquelas roupas atraiam os olhares dos outros... era a impureza da minha alma que definia o que eu iria vestir. Uma vez convertida por Nosso Senhor, tive vergonha das roupas que usava - ou melhor dos trapos, porque bikini, mini-saia, tomara-que-caia, legguing e calça (sim! ela também marca o corpo e não revela a feminilidade própria da mulher pois é ícone da moda unisex), não podem ser consideradas vestes e sim trapos.
A questão que a mãe coloca é excelente mas ela erra ao dizer que é "direito" da mulher escolher usar este trapo. Não é direito porque a imodéstia não é um direito e sim um vício que, como todo vício, deve ser combatido e em seu lugar deve nascer a belíssima virtude da Modéstia.
São Paulo exorta às cristãs a serem modestas, já leram este trecho da Bíblia, certo?
I Timóteo 2,9-10: "Do mesmo modo, as mulheres, vestindo-se com decência, modéstia e sobriedade, se adornem, não com trançados nos cabelos, nem com ouro, nem com pérolas, nem com roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que fazem profissão de piedade."
E logicamente a veste modeste não pode ser deixado ao critério de cada uma porque senão seriamos protestante e não católicas! Por isso a Santa Igreja, quando percebeu que o Sensus catholicus não era suficiente para que as cristãs usassem roupas modestas, estabaleceu esta norma dada pelo Cardeal Basilio Pompili (Vigário do Papa Pio XI), no dia 4 de setembro de 1928:
"Para que a uniformidade no entendimento (a respeito da modéstia) prevaleça, um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e se mal chega até abaixo dos joelhos folgadamente. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios.
Logicamente a norma não fala de "calça" porque até então era óbvio que esta roupa era masculina e não entrava em nenhum guarda-roupa feminino.
Finalmente, mas não menos importante, é a relação que a veste com respeito ao nosso ser social, pois não vivemos sozinhos em uma ilha. Ensina o Doutor Angélico que a “a modéstia nos gestos e nas vestes é necessária para a honestidade dos costumes.” — Suma Teológica, II-II, q. 169, a. 1
Mais do que nunca, nesta sociedade depravada e decadente (que o Papa Pio XII em seu Discurso para a União da Alta Costura Italiana afirma jamais ser critério para a veste!) precisamos ser luz e sal da terra e a modéstia da nossa veste prega sem precisamos abrirmos nossa boca. Basta você ver uma mulher modesta que seu olhar se eleva ao Criador, ela te diz - sem falar nada! - que ela vale mais que ouro, que ela vale o preciossísimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ela é templo do Deus Altíssimo e que ela tem a vocação de te fazer pensar em Deus simplesmente com a sua presença modesta.
Querida Maryann White, sinto sua dor e compartilho a tristeza de ter que fazer malabarismos para meus sobrinhos não verem mulheres semi-nuas... Precisamos de uma nova geração feminina na qual a modéstia não seja mais uma "modinha passageira", mas fruto de uma conversão profunda, que se arrependa de ter sido tantas vezes instrumentos de satanás mas que agora está resoluta a ser apenas uma digna filha de Deus e escrava de Maria!
Escrevi um e-book que fundamenta, com a Doutrina da Santa Igreja, porque a calça (nenhuma calça!) deve ser usada pela mulher. Se quiser me peçam pelo meu instagram @afelicidadefeminina
Julie Maria
Fonte do artigo da Maryann https://www.ndsmcobserver.com/article/2019/03/the-legging-problem
Não temos direito a usar legging
O artigo escrito pela mãe Maryann White, pertubada com o problema da legging usada pelas mulheres até no lugar mais santo que existe - a Missa -, tem alguns problemas que eu gostaria de destacar.
A moda, como é um tema moral, deve ser avaliada pela consciência do católico formada pela Verdade e não por gosto, capricho, vaidade ou qualquer outro vício. Num longo discurso que o Papa Pio XII fez - que deveria ser objeto de atento estudo para TODO católico - ele ensina que a moda não deve ser a tirana, frente à qual nos sucumbimos. É a virtude da modéstia que deve regular a escolha da roupa. E o que é a modéstia? É a virtude que regula todo o compormanto exterior: o comportamento, o andar, o riso... e a veste.
Justamente porque depois do pecado original não temos mais a visão pura do Criador, Ele mesmo não se contentou com folhas de figueira - e jamais se contentará com a legging. Nossa natureza, mesma caída, se torna pelo Batismo templo onde habita Deus e por isso nosso corpo deve ser coberto para se proteger e jamais ser objeto de concupscicência para os outros.
A escolha da veste, segundo ensino milenar e tradicional da Igreja, deve estar de acordo com a dignidade cristã, e a diferença dos sexos. No caso da veste feminina, a veste deve cobrir e não exibir, deve velar e não escancarar, deve elevar e não rebaixar.
Será que não são estas exatamente as palavras que resumem a legging? Ela exibe a forma, ela escancara as partes íntimas feminina e ela rebaixa à mulher a um objeto sexual. Que tragédia moral que chegamos quando na próprio lugar onde é sacrificado o Autor da Pureza exista tanta imodéstia, que é sempre sinal exterior da impureza da alma pois como o Doutor Angélico resume: "o vestuário exterior é sinal da disposição interior.”
Infelizmente fui imodesta até meus 23 ano e lá no fundo eu sabia que aquelas roupas atraiam os olhares dos outros... era a impureza da minha alma que definia o que eu iria vestir. Uma vez convertida por Nosso Senhor, tive vergonha das roupas que usava - ou melhor dos trapos, porque bikini, mini-saia, tomara-que-caia, legguing e calça (sim! ela também marca o corpo e não revela a feminilidade própria da mulher pois é ícone da moda unisex), não podem ser consideradas vestes e sim trapos.
A questão que a mãe coloca é excelente mas ela erra ao dizer que é "direito" da mulher escolher usar este trapo. Não é direito porque a imodéstia não é um direito e sim um vício que, como todo vício, deve ser combatido e em seu lugar deve nascer a belíssima virtude da Modéstia.
São Paulo exorta às cristãs a serem modestas, já leram este trecho da Bíblia, certo?
I Timóteo 2,9-10: "Do mesmo modo, as mulheres, vestindo-se com decência, modéstia e sobriedade, se adornem, não com trançados nos cabelos, nem com ouro, nem com pérolas, nem com roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que fazem profissão de piedade."
E logicamente a veste modeste não pode ser deixado ao critério de cada uma porque senão seriamos protestante e não católicas! Por isso a Santa Igreja, quando percebeu que o Sensus catholicus não era suficiente para que as cristãs usassem roupas modestas, estabaleceu esta norma dada pelo Cardeal Basilio Pompili (Vigário do Papa Pio XI), no dia 4 de setembro de 1928:
"Para que a uniformidade no entendimento (a respeito da modéstia) prevaleça, um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e se mal chega até abaixo dos joelhos folgadamente. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios.
Logicamente a norma não fala de "calça" porque até então era óbvio que esta roupa era masculina e não entrava em nenhum guarda-roupa feminino.
Finalmente, mas não menos importante, é a relação que a veste com respeito ao nosso ser social, pois não vivemos sozinhos em uma ilha. Ensina o Doutor Angélico que a “a modéstia nos gestos e nas vestes é necessária para a honestidade dos costumes.” — Suma Teológica, II-II, q. 169, a. 1
Mais do que nunca, nesta sociedade depravada e decadente (que o Papa Pio XII em seu Discurso para a União da Alta Costura Italiana afirma jamais ser critério para a veste!) precisamos ser luz e sal da terra e a modéstia da nossa veste prega sem precisamos abrirmos nossa boca. Basta você ver uma mulher modesta que seu olhar se eleva ao Criador, ela te diz - sem falar nada! - que ela vale mais que ouro, que ela vale o preciossísimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ela é templo do Deus Altíssimo e que ela tem a vocação de te fazer pensar em Deus simplesmente com a sua presença modesta.
Querida Maryann White, sinto sua dor e compartilho a tristeza de ter que fazer malabarismos para meus sobrinhos não verem mulheres semi-nuas... Precisamos de uma nova geração feminina na qual a modéstia não seja mais uma "modinha passageira", mas fruto de uma conversão profunda, que se arrependa de ter sido tantas vezes instrumentos de satanás mas que agora está resoluta a ser apenas uma digna filha de Deus e escrava de Maria!
Escrevi um e-book que fundamenta, com a Doutrina da Santa Igreja, porque a calça (nenhuma calça!) deve ser usada pela mulher. Se quiser me peçam pelo meu instagram @afelicidadefeminina
Julie Maria
Fonte do artigo da Maryann https://www.ndsmcobserver.com/article/2019/03/the-legging-problem
